terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os Castelos na Idade Media

Introdução

Castelos de pedra
A partir do século XI, a arquitetura de construção de castelos mudou completamente. Eles passaram a ser construído de blocos de pedra. Tornaram-se, portanto, muito mais resistentes. Estes castelos medievais eram erguidos em regiões altas, pois assim ficava mais fácil visualizar a chegada dos inimigos. Um castelo demorava, em média, de dois a sete anos para ser construído.

Os castelos eram construídos com blocos de pedras, e preferencialmente num local muito alto, onde era possível avistar a chegada do inimigo. Os castelos possuíam altas torres, onde ficavam posicionados cavaleiros e soldados que cuidavam da proteção do mesmo. Em volta do castelo eventualmente era construído um fosso fundo, preenchido com água, dificultando assim a entrada do inimigo no castelo. Muitos deles continham passagens subterrâneas para uma eventual fuga, e esconderijo de tesouros dos nobres. Caso o castelo fosse atacado o tesouro estaria escondido e os nobres teriam uma rota de fuga. Havia também uma área isolada que servia de prisão para inimigos capturados, bem como para marginais e bandidos. O castelo também servia de refugio para os camponeses num momento de invasão. Caso ocorresse uma batalha, ou uma invasão, todos se escondiam dentro das muralhas do castelo. A construção de um castelo era muito demorada, as vezes demorava-se 10 anos até o término do mesmo, e necessitava de muita mão de obra braçal
Castelo Bodiam
O castelo Bodiam construído, em Sussex, Inglaterra, durante o século XIV, foi um dos primeiros a aliar necessidades de defesa e conforto para seus moradores. O fosso e as altas muralhas garantiam a segurança mas havia, também, alojamentos cuidadosamente planejados no seu interior, inclusive um átrio e uma capela. O castelo foi parcialmente destruído no século XVII, durante a Guerra Civil inglesa, mas passou por uma restauração no início do século XX e foi doado à nação pelo Lord Curzon, um estadista inglês.

Castelo de Beeston
O Castelo de Beeston é um castelo localizado em Beeston, Cheshire, Inglaterra, Reino Unido. Está situado em posição elevada, sobre um penhasco de rocha de arenito de uns 110 metros de altura, acima da Planície de Cheshire. Foi construído na década de 1220, por Ranulph de Blondeville, 6º Conde de Chester, na sua volta após as Cruzadas. Em 1237, Henrique III de Inglaterra tomou posse de Beeston e o castelo foi mantido em boas condições até o século XVI, quando se decidiu não usá-lo para fins militares, apesar disso foi usado de novo em 1643, devido a Guerra civil inglesa. O castelo foi demolido parcialmente em 1646 para evitar que fosse usado novamente como fortaleza. No século XVIII, o lugar foi usado como pedreira.
Há rumores que, nos jardins do castelo permanece enterrado um tesouro pertencente a Ricardo II de Inglaterra, mas nenhuma das numerosas buscas realizadas deram algum sinal do mesmo. O castelo, agora em ruínas, está classificado como grau I na lista de edifícios do Reino Unido, qualificado como um edifício antigo protegido (Scheduled Ancient Monument), e é propriedade de English Heritage.

Castelo de Arundel
O Castelo de Arundel localiza-se em West Sussex, na Inglaterra.
Um dos mais belos e bem conservados castelos na Grã-Bretanha, a sua edificação remonta ao reinado de Eduardo o Confessor, sendo completada por Robert de Montgomery — o primeiro detentor do título de Conde de Arundel —, sob o reinado de Guilherme, o Conquistador.
Em 1102, o filho e sucessor do Conquistador, Henrique I, tomou posse do castelo e doou-o a Guilherme de Aubigny, pemanecendo até aos dias de hoje na posse desta família, cujo descendente é o actual Duque de Norfolk.
Em 1139, o castelo serviu de refúgio para a Imperatriz Matilde durante a Anarquia. O seu filho, Henrique II de Inglaterra, providenciou melhoramentos substanciais ao castelo que, durante a Guerra Civil Inglesa, seria praticamente destruído. Foi posteriormente restaurado, datando a maioria das estruturas actuais do século XVIII e do XIX.
Desde o século XI, o castelo serviu como residência hereditária para várias famílias (com algumas breves reversões para a Coroa) e é actualmente a residência oficial do Duque de Norfolk e sua família.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Castelo de Almourol (Portugal)


Os castelos medievais europeus

Castelo de Almourol (Portugal), exemplo típico da arquitectura medieval européia.
Os castelos, em sua concepção clássica, começaram a surgir no século IX
, quer em resposta às incursões Normandas e Magiares ao Norte e ao Centro, quer às lutas da Reconquista cristã na península Ibérica, mas de forma geral como uma manifestação do poder político descentralizado dos senhores feudais. Do século IX ao século XV, milhares de castelos foram erguidos pelo continente. Durante este período os senhores feudais eram a lei e as suas torres, e depois castelos, a garantia da segurança e da ordem para as populações locais, as suas colheitas e o seu gado. Essa situação manteve-se até ao surgimento da artilharia.

Castelos na Idade Média

Durante a Idade Média as guerras eram muito comuns, portanto era comum a preocupação de reis e nobres em viver em locais protegidos, tanto para protecção da família, bem como também a protecção dos bens. A Europa possui centenas de castelos, construídos ao longo da idade média. Muitos ainda em perfeitas condições de conservação, e aberto a visitação pública. Portugal em especial, tem castelos lindíssimos, citando como local eleito pela beleza única, a bélissima Vila de Sintra, nas proximidades de Lisboa.Os castelos eram construídos com blocos de pedras, e preferencialmente num local muito alto, onde era possível avistar a chegada do inimigo. Os castelos possuíam altas torres, onde ficavam posicionados cavaleiros e soldados que cuidavam da protecção do mesmo. Em volta do castelo eventualmente era construído um fosso fundo, preenchido com agua, dificultando assim a entrada do inimigo no castelo. Muitos deles continham passagens subterrâneas para uma eventual fuga, e esconderijo de tesouros dos nobres. Caso o castelo fosse atacado o tesouro estaria escondido e os nobres teriam uma rota de fuga. Havia também uma área isolada que servia de prisão para inimigos capturados, bem como para marginais e bandidos. O castelo também servia de refugio para os camponeses num momento de invasão. Caso ocorresse uma batalha, ou uma invasão, todos se escondiam dentro das muralhas do castelo. A construção de um castelo era muito demorada, as vezes demorava-se 10 anos até o término do mesmo, e necessitava de muita mão de obra braçal. O ambiente interno era muitas vezes rústico, possuindo muitos cómodos enormes, e grandes janelas. As cozinhas eram gigantescas, em dias de festa serviam refeições para mais de 1500 pessoas, em condições de higiene precária.Os talheres eram em prata, e copos e pratos muitas vezes em estanho. Ao servir a bebida alcoólica na taça de estanho, muitas vezes ocorria uma alteração química, essa alteração causava uma espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho. Pensavasse então que a pessoa estava morta e acabavam ocasionando assim o enterro prematuro do ‘morto'. Isso foi descoberto na Inglaterra que é um país pequeno e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos; depois de um tempo determinado abriam-se os caixões e os ossos tirados e encaminhados ao ossário e o túmulo era reutilizado para outro morto. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Daí a origem do velório, pois passaram então a aguardar dois ou três dias para sepultar o morto e ter certeza de que ele estava morto.